domingo, 20 de setembro de 2015

devaneios das 04h08 da manhã

Cada dia que passa parece que me perco ainda mais em ti. é como senão houvesse fim, é como se algo em mim me puxasse para ti, existe algo em ti que me atrai mais e mais, não sei como fugir deste pólo negativo que tu és.
Já devia estar calejada e vacinada relativamente a ti, mas parece que cada vez mais me perco e não encontro a saída.
Estou num ponto de colisão comigo mesma. não sei, não consigo decifrar o que se passa dentro do meu estranho <3.
o problema é que voltamos sempre ao mesmo, esqueço-me de ti por meia dúzia de meses e depois voltas, sim, voltas em peso, com todos os sentimentos prontos a explodir.
e eu perco-me novamente na minha imensidão.
não sei o que fazer. não sei como me comportar. não consigo dormir, não consigo pensar, não consigo te retirar do meu pensamento.
sinto que estou perto da loucura se já não me encontro nela. existe uma linha tão ténue entre a sanidade e a loucura e eu sinto que já a cruzei há muito tempo e que de lá já não há retorno.
estou parada, congelada no tempo, congelada na ideia de ti. sim, eu tenho uma ideia do que seria se fossemos apenas um. e vivo presa a essa mesma ideia que me sufoca.

terça-feira, 7 de julho de 2015

Sabes ?!

era o teu jeitinho de ser.
a tua maneira tímida de me olhar, o teu olhar doce, a tua boca perfeita, a maneira como o teu lábio ficava quando o mordias.
o teu riso, o riso que mal se ouvia mas era a minha melodia favorita.
era o medo que tinhas que a tua voz se ouvisse e magoasse alguém.
era a forma como a tua mão desviava o cabelo, a forma como o chapéu ficava.
era a forma como andavas.
a maneira como pensavas que o mundo acabava se o amor não fosse rei.
era a tua ingenuidade.
a tua simplicidade.
o carinho com que cuidavas de mim.
a maneira como ficavas sempre mesmo que eu te mandasse embora.
era a forma como me olhavas quando mais ninguém estava na sala.
eram os beijos roubados no meio de uma discussão.
era a forma desafinada de cantares só para me veres sorrir.
eram os ciúmes cegos que tinhas até da tua própria sombra.
eras tu.
e isso bastava.
algo em ti me fazia rir sem qualquer piada. o meu sorriso contigo era uma constante obrigatória.
o meu olhar era imperativo estar colado no teu.
as minhas mãos presas nas tuas como um encaixe perfeito.
o teu perfume ficava na minha camisola e tua camisola ficava comigo.
Sabes?! era por tudo isto e por muito mais que eras tu e apenas tu.
Era o teu nome, a tua postura, a forma como te movias pelos corredores quase como se o teus pés não tocassem o chão.
Era toda e qualquer melodia que fazia sentido ser tocada por ti.
Era colocar todo e qualquer motivo numa conversa o teu nome só para sorrir.

Sabes?! Continuas a ser tu.

sábado, 4 de julho de 2015

OAMV

Li um texto, e senti que o lá estava escrito foi escrito a pensar em mim.
Falava de amor, de conhecer o amor certo na hora errada. De ficar no purgatório há espera desse mesmo amor.
Identifiquei-me logo na primeira palavra. Foi como se dentro de mim algo tivesse feito click e me tivesse acordado para o que estava a minha frente.
Agora eu entendo o porquê de tu continuares na minha mente. Existe algo em mim que ainda grita que tu és o "tal", eu não acredito nestas coisas, como tu sabes. Ao longo dos anos me fui tornando uma céptica relativamente aos assunto amorosos menos quando o assunto eras tu.
É impossível, entendes ? Impossível ser céptica em relação a ti. Tu e cepticismo na mesma frase não combina.
Tal como tu e eu, não combinamos, não rimamos, não existimos, mas algo em mim teima em te querer, nem que seja por 10min no mesmo mundo que o meu.
Só queria um minuto da minha vida para entender esta minha fixação por ti. Só queria entender o motivo pelo qual o coração insiste, persiste e não desiste de te amar.
Sinto que a "relação" ainda não acabou, mas ela nem começou. Não entendo, juro que não. Não sei o porque de continuar aqui, assim desta forma por ti. Não faz sentido, tu não fazes sentido.
Espero um dia obter todas as respostas para as minhas infinitas perguntas.
Espero um dia ver-te feliz e isso não me afetar.
Espero uma dia deixar o purgatório do amor e encontrar algo. Não pretendo encontrar amor, nem te encontrar em mim, mas sim voltar a encontrar-me porque, eu sou O Amor da Minha Vida.

domingo, 28 de junho de 2015

It's so sad to think about us

Sabia que isto ia acontecer. Sabia no momento em que permite que falasses comigo e me explicasses.
Fui ingénua ao pensar que ficarias novamente, deixei a saudade e a falta que tu na minha vida fazes, e o vazio que é não ter sempre comigo tomarem conta de mim. Deixei o racional de lado e acreditei.
Fui ingénua ao pensar que falaste comigo porque realmente querias resolver as coisas, agora sei que foi preciso pedirem-te por favor para me dizeres um simples "Olá".
De conhecidos passamos a estranhos. Não porque eu quis mas porque tu assim ditaste.
Se soubesses a falta que me fazes não me tratavas assim e muito menos deixavas que eu me iludisse com as tuas palavras, com as tuas desculpas e com o teu sorriso.
De ti sempre esperei, exigi mais. Porque sempre foste o mais verdadeiro que eu tive na minha vida.
Não fomos apenas um conto de fadas, fomos a realidade. E durante muito tempo isso bastou para mim.
Ter-te sempre ao meu lado era suficiente.
Fico triste porque olho para o lado e não te tenho comigo. Olho para o lado e colo que outrora foi meu pertence a outra, e o melhor abraço do mundo já não me reconforta quando as lágrimas teimam em cair.
Ontem, quando me despedi de ti e te desejei boa viagem e te pedi, quase implorei por abraço senti que já não sou importante. Que a minha estadia no teu <3 terminou e percebi que a tua só agora começou.
Tu não entendes, tu não percebes a felicidade que é ter-te na minha vida, estes três dias em que todos nós vivemos numa bolha, foi o melhor para mim. Porque tu não eras apenas alguém que estava sempre presente na minha vida, mas sim aquele que percebia um pouco mais de mim do que eu. Eras aquilo que eu chamava uma conexão para a vida, o meu elo com o passado e o meu caminho para o futuro. a chave para a minha sanidade quando o meu mundo estava completamente insano.
Senti que te tinha de volta, senti que podia ser diferente mas, aquilo que os teus olhos me diziam era que quem tu querias estar bem não quer saber de ti.
Senti que me voltaste a por de parte do teu mundo, a tratar-me como se tivesse lepra. E eu não posso voltar a passar por isso, sentir raiva de ti, dela, da outra, tristeza e me apetecer chorar sempre que a tua face cruza o meu caminho.
Eramos amigos, eramos irmãos, eramos o mundo um do outro. O que mudou? Luís, o que mudou?
Porque me prometes que mudas e depois me deixas novamente no vazio?
Não sei como vai ser quando voltares daqui a três, quatro semanas, mas sei que de ti já nada espero.
Mas ok Luis, obrigada por teres vindo falar comigo, por me teres iludido e por me teres feito ver a verdade.
Uma amizade que ficou reduzida a nada.
Obrigada pelos 18 anos.
Faz boa viagem, fica bem...

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

"Tô com saudade dela – Porque há amores que nunca se vão " - Irónico não é ?

" A verdade é que tá foda. Ontem descobri que o amor da minha vida encontrou o amor da vida dela. Quando vieram os papos de aliança dourada, eu quis desconversar, mas não teve jeito, meus amigos disseram alto: ‘Esquece de vez. Ela vai casar’.
Palavra não é revólver, mas mata tanto quanto. Não sejamos hipócritas, o sorriso de quem a gente ama também nos deixa destruídos no canto. Basta que não tenha sido ao nosso lado que os lábios, felizes, se abriram. E não entro em exageros de depressão e o caralho que for. Falo de perder o chão, as estribeiras, entender o que é dor.
Depois da notícia busquei meu altar e sequei duas garrafas de whisky. Não encontrei alívio algum. Escutei dez ou cem músicas de fossa. Nenhuma pareceu dizer o que eu queria dizer, o que eu queria escrever, o que meu coração precisava gritar.
Se eu começar a falar de sexo, aí é que a coisa fica feia. Ela transformou um menino em homem. Me dizia o que queria e como queria. Me ensinou o que a língua faz enquanto as mãos podem estar na nuca ou dando tapas de amor. Ela é dessas que não tem pudor. Faz do sexo o templo sagrado que deve ser. Seu limite é o gemido alto, o entorno é só um detalhe. De fantasias mil, eu já tive ao meu lado a mulher mais safada e independente que já se viu; e se verá.
Foi tanta coisa ao lado dela que minha cabeça me trai: começo a achar impossível alguém preencher todo o vão que ficou na partida. A gente já jogou bola na praia; eu – sem ciúme – já incentivei ela a diminuir a saia. A gente já tomou cerveja no gargalo; também fomos juntos conhecer o Brasil de carro. Ela nunca fez teatro, mas numa das nossas viagens encenou que morreu. Nunca vi aquela filha da puta rir tanto como quando eu gritei: ‘Pelo amor de deus, amor: acorda! Puta que o pariu, acorda!’
Falo por mim: ela é dessas que você dá corda à partir de um só sorriso. Joga o cabelo pro lado e te pede o isqueiro. Quando você menos percebe, daria o mundo inteiro para mais cinco minutos ouvindo cada palavra que sai daquela boca. Ainda não sei se aquela área de fumantes fez parte do melhor ou o pior dia da minha vida. Ainda não sei o que vale a pena nessa vida. Porque nos apresentar pessoas tão distintas e marcantes se logo depois vai nos tirar à força? Talvez eu ainda precise entender que felicidade é o beijo que se dá no presente, não planos de futurismos baratos.
Todos os dias eu ainda lembro que ela é do tipo que inspira só por respirar. Cujas palavras formavam frases que me queimavam o juízo. Dessas que têm no cabelo o cheiro que eu queria sentir ao deitar. A pele que eu queria sentir com a palma da alma quando acordasse. A voz, meu Deus, dessas que eu queria guardar e fazer música dentro de mim. Ela é assim: linda. E sobrava tanto que quando eu encostava nela, me sentia lindo também. E aqui falo de beleza que sai dos poros, não nas capas. Ela era justa. Podia gritar, podia chorar, podia implicar; mas eu morreria ao lado de uma justa. Só que não deu.Num desses dias esquisitos, sumimos. Ela foi pra lá. E eu vim parar aqui.
Tô com saudade dela. "
de fábio chap - http://www.entendaoshomens.com.br/author/fabiochap/

Li este texto e pensei em ti. sim, em ti. acho que não preciso de referir nomes que toda gente sabe que estou a falar de ti. sim, tu, o meu eterno amor que não morre por mais que eu queira. deves ter algo que me impossibilita de te esquecer . mas a verdade é que li este texto e a tua face, o teu sorriso, cruzaram o meu pensamento e como por magia voltaram para me assombrar.
queria que pensasses em mim nem que fosse um milésimo de segundo no teu dia, e te lembrasses que outrora éramos um do outro e que sendo um do outro fomos felizes. não, não penses que te considero o amor da minha vida, mas em tempos achei que não conseguiria amar com a mesma intensidade, com a mesma força como te amo a ti. e sei que não o vou fazer. todos os amores são diferentes, e tal seria a piada amar da mesma maneira todos aqueles que se cruzam no meu caminho ? mas voltando ao que me trouxe aqui hoje.
este texto fez-me lembrar uma conversa que tivemos e que estava guardada no baú com todas as outras coisas que te pertencem. a conversa " tenho medo de te perder " - sim , é mesmo esta a conversa. de todas as conversas que me podia lembrar, foi apenas esta que me surgiu na mente .
" tenho medo que um dia não esteja mais contigo e que alguém me diga que tu pertences a outro. não seria capaz de viver a minha vida sabendo que pertences a outro que não eu" - mas a verdade é que de todas as vezes em que alguém pertenceu a outro ser, nunca fui eu. sempre foste tu. e sempre fizeste o favor de me mostrar a tua felicidade .
Irónico não é ? mas pronto lá me estou eu a desviar do assunto novamente.
este texto parece que foi escrito para nós os dois. parece que a conversa que anteriormente tivemos ( anteriormente como quem diz, já há alguns anos atrás ) foi transcrita .
Irónico ainda mais foi tu me teres mandado o texto assim sem mais nem menos. sem conversa pelo meio, "sem preciso que leias isto", sem "olá tudo bem ? ", não penses que eu acho que está presente algum significado implícito,porque baby, já passamos essa parte, mas acho irónico, agora, que eu estou a seguir a minha vida tu me mandes um texto sobre saudades e amores que não conseguimos esquecer.
espero que estejas bem e que continues assim por muito tempo.

desculpa qualquer coisa, não te escrevi nada de interessante, apenas um monte de palavras que até fazem meio sentido mas que mesmo assim não dizem rigorosamente nada. irónico não é ? mais uma vez acho que sim. consegues perceber a analogia que estou a fazer ?
espero que sim.
não tenho mais nada com sentido para te dizer, nem significado implícito ou sentimento profundo. em tempos ficaria em pulgas com um texto destes, hoje nem sei o que te escrever e nem sei porque o fiz. mas como sei que o vais ler e que és um rapaz por vezes inteligente vais tirar as tuas próprias conclusões .

(....) 

terça-feira, 11 de novembro de 2014

porque eu não sei ...

sinto-me perdida, sem rumo e muito menos direção.
eu tento falar sobre o que se passa comigo, mas as palavras não chegam para ilustrar o sufoco que vai dentro do meu peito.
eu perdi o meu pai, e a partir dai uma parte de mim, a maior parte, perdia também.
não consigo, não tenho forças, estou perdida, estou numa encruzilhada e não sei que caminho escolher.
só me apetece pegar numa mochila e ir, ir sem destino traçado ou mapa no bolso.
mas algo me prende, talvez seja a falta de coragem, ou simplesmente não saber o que fazer.
a minha vida perdeu o sentido, perdi o amor, o companheirismo, perdi tudo, e não consigo encontrar o caminho de volta.
sou pedaço de nada que vagueia pelas ruas da minha terra, acordo e percorro o mesmo percurso, quase sem abrir os olhos. está mecanizado. eu estou mecanizada. não quero estar, não quero fazer o que estou a fazer. não quero viver, não quero falar, só quero ir.
não estou a fazer sentido, eu sei que não. mas é como me sinto. sem sentido, sem rumo, sem nada.
eu sou uma nulidade, eu sei que sou. eu sinto isso todos os dias da minha vida. não percebo porque insistem em continuar comigo, aqui, neste beco sem saída, sem alegria no meu olhar.
neste momento a universidade é o ultimo lugar onde eu quero e preciso estar.
olho para tudo envolta e nada reconheço. não gosto daquilo, não quero aquilo. quero ir, ir e nunca mais voltar.
preciso de me redescobrir mas estou sem forças para o fazer.
não preciso de ninguém , preciso do meu pai, mas a vida decidiu tira-lo de mim, mesmo antes de eu ser crescida o suficiente para aprender a seguir o meu caminho.
eu só preciso do meu pai.
pai volta, por favor, volta ainda hoje para ser feliz.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

porque não me aceitas ?

nem sei como escrever isto, ultimamente, tem sido assim que começo os meus textos.
a verdade é que tenho uma grande necessidade de escrever mas nunca sei como o fazer ou como começar o que tenho realmente para dizer.
a verdade é que o que venho hoje escrever, é sobre a falta de auto-estima presente em cada osso do meu corpo, em cada fragmento do meu ser, em cada nada de mim .
sou a pessoa mais insegura que alguma vez conheci. a serio, sou mesmo. as pessoas estão na rua a conversar e quando eu passo, penso sempre que estão a comentar algo sobre a minha roupa, sobre o meu cabelo, ou pela minha falta de beleza. sim, eu não sou propriamente dotada do departamento de beleza. mas com o tempo aprendi a "aceitar" não ser o ser mais bonito do mundo.
não sou magra, sou um pouco "cheinha" para o meu gosto, tenho cabelos aos caracóis, olhos castanhos e uma cara de meter medo ao susto. já me disseram que não preciso de usar mascara no Carnaval ou halloween porque a minha cada mete medo - sim, são sempre bons elogios para alguém ouvir - mas não foi bem isso que em trouxe aqui .
num destes dias, em que eu finjo que sou super confiante e nada me afeta - sim, eu tenho desse dias - ouvi um comentário a meu respeito - respirei, suspirei, engoli o choro e fiz de conta que não tinha ouvido ou não me tinha afetado - mas a verdade é que afetou e muito. mas o que mais me magoou foi que a pessoa que fez o comentário ou melhor as pessoas que fizeram o cometário, sabiam que eu estava mesmo do lado, e poderia perfeitamente ouvir o que estavam a proferir a meu respeito.
levei muito anos a aceitar como sou, a olhar-me no espelho e perceber que não posso mudar a maneira como sou exteriormente - nem todas nós podemos ser Miranda Kerr's - para naquele dia ir tudo por água a baixo .
fiquei triste, só me apetecia fugir e nunca mais voltar. porquê que as pessoas tem que ser tão mazinhas ao ponto de magoar os outros com comentários ofensivos ?
e porque raio me afeta tanto ? eu sei que não sou bonita, muito menos me enquadro no ideal de mulher "gostosa" e que "todo mundo quer pegar" , mas era escusado estarem sempre a atirarem-me isso a cara . eu sei como sou, como é a minha aparência, tenho espelhos em casa, sabiam disso ?
é errado maltratar alguém só porque não se adequa nos padrões ideias de beleza da sociedade me que vivemos.
liga-se mais ao exterior do que propriamente ao interior de um ser humano.
a verdade é que eu sou uma PESSOA , tenho sentimentos - embora seja gelo por dentro - há comentários que marcam, que ficam, que moldam uma pessoa .
a verdade é que já devia estar habituada a este tipo de comentários, passei quase a minha vida toda a ouvir da boca de outras pessoas como era feia, como as minhas olheiras eram carregadas, como era magrinha demais, e depois como engordaste tanto ? e com o passar do tempo fui tendo cada vez mais a certeza que a beleza nao era uma coisa que me assistia, durante muito tempo nao me conseguia encarar no espelho , nao me conseguia reconhecer no espelho, via-me mas nao me reconhecia. sempre tive a certeza que era o ser mais feio que alguma vez existiu. mas com o passar do tempo aceitei isso. comecei a conviver razoavelmente bem com este "problema" . as pessoas acabaram por para de me insultar, de gozar comigo, que eu cheguei a esquecer que era feia.
mas a minha insegurança nunca me abandonou, sempre presente, sempre para me lembrar que nao sou ninguém, que quando alguem olha para mim é porque existe algo de errado comigo. que talvez, eu ser um ser feio incomode as pessoas e elas nem conseguem desviar o olhar.
sim, eu sei, este texto nao tem sentido, nem pes nem cabeça, mas precisava de escrever o que estava a sentir . estou triste, voltei a ter a sensação de sempre. e isso nao é nada agradavel. duvidar da propria sombra nao é um sentimento que me agrade. mas enquanto o comentario ecoar no meu pensamento nao consigo moderar esta minha insegurança.
so queria que as pessoas aceitassem as diferenças, que nao criticassem os outros, que nao insultassem e que nao gozassem so porque a minha cara nao é a mais bonita do mundo...

como eu queria ....
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